Brasil terá mais de 11 mil casos de câncer de bexiga até o fim do ano
- Antonio Leria

- 8 de jul. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 30 de out. de 2024
Dois terços dos casos acometem homens
Até o fim do ano, o Brasil deve registrar 11.370 novos casos de câncer de bexiga, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O dado foi publicado em reportagem da Agência Brasil, em reportagem sobre o mês de conscientização sobre a doença. De acordo com o material, a projeção é de 7.870 casos em homens e 3.500 em mulheres. Assim como em outros tipos de câncer, o tabagismo é o principal fator de risco da neoplasia de bexiga.
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aproveita a data para alertar sobre a importância da detecção precoce deste tipo de tumor, quando as chances de cura são maiores. No Brasil, de 2019 a 2022, o Sistema de Informações sobre Mortalidade registrou 19.160 óbitos em decorrência de neoplasia maligna da bexiga, sendo 12.956 (67,6%) eram vítimas do sexo masculino e 6.204 (32,3%) do sexo feminino. Dados do Sistema de Informações do Ministério da Saúde (SIH/SUS) indicam mais de 110 mil casos de neoplasia maligna da bexiga desde 2019. Segundo o Inca, este é o sétimo câncer mais incidente entre os homens (exceto o de pele não melanoma), representando mais de 3% dos cânceres no sexo masculino.
“O câncer de bexiga tem como principal fator de risco o tabagismo, relacionado a mais de 50% dos casos. Portanto, eliminando esse hábito, conseguimos diminuir significativamente as chances de aparecimento desse tumor. Outro ponto fundamental na prevenção é seguir hábitos saudáveis, como manter uma alimentação balanceada, beber água em quantidade adequada e exercitar-se”, alerta o presidente da SBU, Luiz Otavio Torres, na reportagem da Agência Brasil.
Principais sintomas
O tumor na bexiga pode provocar os seguintes sintomas:
Sangue na urina
Maior frequência urinária
Ardência ao urinar
Urgência para urinar
Jato urinário fraco
“A presença de sangue visível na urina é o sintoma mais comum do câncer de bexiga e está normalmente presente em 80% dos pacientes. Outros sintomas comumente relatados são aumento da frequência urinária, urgência miccional e dor para urinar, que podem estar relacionados à presença de carcinoma in situ. O câncer de bexiga pode ser também assintomático e detectado através de exames de imagem com ultrassonografia, tomografia ou ressonância nuclear magnética”, explica o coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU, Mauricio Dener Cordeiro, na reportagem da Agência Brasil.
Fatores de risco
Tabagismo - principal fator de risco
Exposição a substâncias químicas - presentes em defensivos agrícolas, tinturas utilizadas na indústria, fumaça de diesel, entre outros
Alguns medicamentos
Suplementos dietéticos
Gênero e raça - homens brancos têm mais chances de ter a doença
Idade avançada
Histórico familiar
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada e cistoscopia (investigação interna da bexiga por meio do cistoscópio, instrumento dotado de câmera introduzido pela uretra). Durante a cistoscopia, caso o especialista identifique alguma alteração, pode ser retirado material para biópsia.
O tratamento do câncer de bexiga varia conforme o estágio da doença e pode consistir em cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Veja abaixo os tipos de cirurgia:
Ressecção transuretral: remoção do tumor por via uretral
Cistectomia parcial: retirada de uma parte da bexiga;
Cistectomia radical: remoção completa da bexiga, com a construção de um novo órgão para armazenar a urina.
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