Alerta contra Sarampo é emitido em São Paulo
- Antonio Leria
- 1 de nov. de 2024
- 3 min de leitura
Dois casos importados da doença foram confirmados na capital paulista
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo emitiu um alerta epidemiológico na terça-feira (29/10) contra o sarampo. O aviso do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) aponta que “é crucial que todos se mantenham vigilantes e participem ativamente das ações de vacinação e controle do sarampo, em território paulista”. A publicação do órgão ocorreu após confirmação, pela prefeitura da capital paulista, de registro de dois casos da doença em outubro.
Reportagem da Agência Brasil sobre o alerta, destaca que o Brasil está próximo de retomar o status de livre da doença, que ocorre após mais de dois anos sem registro de casos transmitidos localmente.

O material da agência de notícias informa que, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a detecção do vírus no estado alerta a população sobre o risco de transmissão local e de disseminação. "Ao viajante que retorna, deve manter a atenção ao aparecimento de sintomas em até 21 dias. Caso apresente febre e vermelhidão na pele, evite o contato com outras pessoas, até ser avaliado por um profissional da saúde”, informa a diretora do CVE, Tatiana Lang, em nota da pasta.
Casos confirmados
Os pacientes detectados com a doença são um homem de 37 anos e uma mulher de 35 anos que viajaram recentemente a Portugal e Itália. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde da capital, os dois são residentes de Cidade Ademar, na região de Santo Amaro, zona sul da cidade de São Paulo. Ambos passam bem, sem necessidade de internação. Não há casos secundários relacionados a esses dois importados.
A reportagem da Agência Brasil informa que a vacinação contra sarampo na região de Santo Amaro foi intensificada e foram realizadas ações de imunização preventiva nos quatro quarteirões da residência e em outros pontos frequentados pelo casal na última semana.
A doença
O sarampo é uma doença viral, altamente transmissível, que pode ter uma apresentação grave e até levar à morte. A transmissão ocorre pela tosse, fala, espirro ou pela aspersão de gotículas de saliva de uma pessoa doente.
A vacinação é a maneira mais efetiva de evitar a infecção. Os principais sintomas do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca; irritação nos olhos (conjuntivite); nariz escorrendo ou entupido.

Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura para a doença, através da vacina tríplice viral, tem esquema vacinal de duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. O imunizante protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e teve aumento da cobertura da primeira dose, de 80,7% em 2022 para 87% em 2023.
O último caso autóctone de sarampo (transmitido no país) foi há dois anos, no Amapá. A vacina é recomendada a todas as pessoas entre 12 meses e 59 anos e o alerta indica que adolescentes e adultos não vacinados ou com esquema incompleto devem iniciar ou completar o esquema vacinal.
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